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Nós somos seis alunos, concluintes do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Elisa Tramontina.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Avião, Os Wright e O Dumont: Do Sonho de Ícaro Até a Disputa Entre as Américas

Em 1901, Santos Dumont circulou
a Torre Eiffel pilotando um
balão dirigível
  Desde muito antes de sua criação, a ideia de voar já era um sonho. Sonho que facilitaria a vida de muitas pessoas e que atualmente se tornou fundamental em nossas vidas. Muitas lendas, crenças e mitos da antiguidade envolvem ou possuem fatos relacionados com o voo, como a lenda grega de Ícaro. No século XVI, Leonardo Da Vinci desenhou um avião, porém sua máquina não foi além do papel. Jean-François Pilâtre de Rozier e François Laurent d'Arlandes foram os primeiros a voarem, porém, numa aeronave mais leve que o ar, um balão, então, o maior desafio tornou-se a criação de uma máquina mais pesada do que o ar, capaz de alçar voo por meios próprios.
 Durante muitos anos, pesquisadores e cientistas tentaram vencer o desafio que antes havia sido proposto, entretanto, só em 28 de agosto de 1883, John Joseph Montgomery conseguiu fazer um vôo controlado em uma máquina mais pesada do que o ar, um planador.
  No século XX foi criado o avião que nós conhecemos, uma numa máquina mais pesada do que o ar, capaz de gerar a potência e sustentação necessária por si mesmo, porém, além da criação, no século XX também foi criado um eterno questionamento: quem foi o real inventor do avião?
Segundo o povo brasileiro, foi Santos Dumont o responsável pelo primeiro vôo num avião, enquanto que na maior parte do mundo, o crédito à invenção do avião é dado aos irmãos Wilbur e Orville Wright de origem norte-americana.
Os irmãos Wright
  Orville Wright (Dayton, 19 de Agosto de 1871 — Dayton, 30 de Janeiro de 1948)  e Wilbur Wright (Millville, 16 de Abril de 1867 — Dayton, 30 de Maio de 1912) eram dois fabricantes de bicicletas dos Estados Unidos que construíram a aeronave Flyer, uma máquina de 300 quilos e motor de 12 cavalos. Em 17 de dezembro de 1903, os irmãos norte-americanos afirmaram ter voado por 260 metros com sua invenção em uma praia do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, não levantando voo por propulsão própria, uma vez que não possuía rodas, mas sendo lançado ao ar do alto de uma colina. No entanto, não há testemunhas que comprovem esse feito, sendo ele comunicado à imprensa e ao governo locais apenas por um telegrama.
  Com receio de terem sua invenção roubada, uma vez que pretendiam patentear e depois vender o projeto do avião, os Irmãos Wright cortaram contatos com o mundo até 1908, ano em que inquestionavelmente provaram sua experiência com o voo em uma demonstração na França na qual percorreram, para a época, incríveis 124 quilômetros, ainda que sem levantar vôo por meios próprios.
Santos Dumont
Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873 — Guarujá, 23 de julho de 1932), brasileiro nascido no estado de Minas Gerais, era um engenheiro que não possuía formação acadêmica na área, mas que em 23 de outubro de 1906, pilotando o 14-Bis, aeronave por ele projetada, decolou por propulsão própria no Campo de Bagatelle em Paris e voou por 60 metros a uma altura de quase de 3 metros, sendo o feito observado por diversas testemunhas, sendo inclusive registrado em filme.
Entremeio toda essa polêmica, o que podemos concluir é que a invenção do avião qual conhecemos atualmente, não foi fruto da criação de apenas uma pessoa, e sim de muitas, que através das décadas foram aperfeiçoando e acumulando trabalhos que anteriomente haviam sido conquistados. Então, a única certeza que podemos ter é que tanto o brasileiro Santos Dumont quanto os norte-americanos Orville e Wilbur Wright foram grandes pioneiros e gênios da aviação. 
Em 1906, Santos Dumont decola com seu 14-Bis em Paris,
voando aproximadamente 220 metros

Fontes do texto:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3os_Wright
- http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/planador/irmaos-wright.php
- http://educacao.uol.com.br/biografias/orville-e-wilbur-wright.jhtm
- http://clickeaprenda.uol.com.br/cgi-local/lib-site/conteudo/mostra_conteudo.pl?nivel=f2&disc=not&codpag=NOT0909280401

Fontes das imagens:
- http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/santos-dumont/alberto-santos-dumont-2.php
- http://www.blogandonoticias.com/2011/04/afinal-de-contas-quem-inventou-o-aviao.html/14bis
- http://www.ufmg.br/online/arquivos/004423.shtml
- http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15410.shtml


Postado por: Debora Salvi

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Unhas coloridas!

A idéia de colorir as unhas é bem antiga. Estima-se que em 3000 antes de Cristo, os Chineses, Italianos e Japoneses já tinham esse costume.
Os chineses em particular, faziam uma mistura de vários ingredientes: clara de ovo, cera de abelha e até gelatina! Pétalas eram esmagadas e incluídas na mistura para obtenção de uma coloração rosada ou avermelhada.
Os antigos egípicios utilizavam henna de cor vermelho-amarronzada para colorir as unhas, essa mudança da coloração das unhas era sinal de opulência e riquesa.
Em 600 antes de Cristo, no tempo da dinastia Chou, já existiam cores específicas designadas às mulheres da realeza para separá-las das mulheres comuns. Inicialmente, a realeza usava dourado ou prateado mas, conforme o tempo foi passando, essas cores mudaram para preto e vermelho. Enquanto isso, a classe baixa tinha que se contentar com cores mais claras. Se pessoas que não fizessem parte da realeza fossem vistas usando as “cores reais”, elas seriam executadas!
A criação do esmalte, é atribuída a Michelle Menard que era um maquiador de celebridades francês nos anos 1920 e foi inspirada nas tintas para carros. O interesse pelo esmalte para unhas começa então a florescer e muitas estrelas de Hollywood eram vistas com frequência exibindo unhas bem vermelhas.
Hoje em dia para a fabricação dos esmaltes o departamento de controle de matérias-primas analisa cada uma delas para checar se estão dentro dos padrões de qualidade. As mais usadas são: solventes, resinas, agentes plastificante (não deixa o esmalte ficar quebradiço) e, claro, os pigmentos, que são as cores. As embalagens também são analizadas nessa fase.
Após a escolha dos materias eles são despejados em um tanque de aço inox para formar a base do esmalte. Tudo segue uma ordem definida, de acordo com as propiedades quimicas de cada composto. Inicialmente, essa base é incolor - mas não tem nada a ver com aquelas bases fortalecedoras ou de extrabrilho. É uma base padrão, que vai virar o esmalte depois. O controle de qualidade checa se a base fabricada pode ir para a proxima etapa. Eles verificam, por exemplo, se a  viscosidade e o odor estão dentro do padrão. Se houver algum problema, ainda da tempo de corrigir. Se estiver tudo certo, é a hora de adicionar pigmentos na mistura para dar a cor. Depois, ela passa novamente por um controle de qualidade em que novas especificações são checadas, como a textura. Só então o esmalte vai para os frascos e para o comercio.

Fonte de Pesquisa:
http://tudosobreesmaltes.com/2009/09/05/a-historia-do-esmalte/

Postado por: Ellen Baratter