Em 1948, o presidente de uma rede de supermercados norte-americana abordou um dos reitores do Instituto de Tecnologia Drexel, na Filadélfia, solicitando
o desenvolvimento de um sistema que permitisse extrair rapidamente a informação relativa a determinado produto no ato de compra, para desta forma atenuar
o pesadelo logístico que então enfrentava.
Bernard Silver, finalista da instituição, ouviu a conversa e, juntamente com o seu amigo Norman Joseph Woodland, decidiram levar a cabo a sua própria pesquisa.A primeira ideia dos dois baseou-se em padrões de tinta fluorescente, que seriam lidos sob o efeito de luz ultravioleta. No entanto, o conceito foi rapidamente
abandonado por se ter revelado demasiado instável e caro. Após meses de pesquisa, inspiraram-se em algo já bem conhecido – o código Morse. Tal como recorda Woodland: “Limitei-me a prolongar verticalmente os pontos
e traços, alterando os espaços e a espessura entre eles”.
Em Outubro de 1949, nascia assim o primeiro código de barras. Formado por quatro linhas brancas sobre um fundo preto, foi convertido em círculos concêntricos
para facilitar a leitura a partir de qualquer ângulo. Quanto mais linhas se adicionassem, mais informação podia ser codificada. Mas a sua massificação só veio a ocorrer varias décadas depois, quando a miniaturização dos componentes eletrônicos e avanços na tecnologia laser permitiram a produção de sistemas de leitura de baixo custo.
A primeira aplicação comercial de um leitor de código de barras teve lugar a 26 de Junho de 1974. Nesse dia, a cadeia norte-americana de supermercados Marsh vendeu o primeiro produto identificado com um código de barras. A honra coube a um pacote de pastilhas elásticas Wrigleys, cuja embalagem pode ainda hoje ser admirada no Museu Nacional de História Americana do Instituto Smithsonian.
Fonte: http://www.ipjornal.com/noticias-do-mundo/191_origem-do-codigo-de-barras.html
Postado por: Giovani Bottega.
Nenhum comentário:
Postar um comentário