Quem somos nós.

Minha foto
Nós somos seis alunos, concluintes do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Elisa Tramontina.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Vinil

Ao longo da História humana houve o desejo de perpetuar os sons, gravando-os. Em 1806, Thomas Young, consegue reproduzir o "aspecto" dos sons num cilindro revestido a negro de fumo, fazendo as marcas através de um estilete. Em 1857 o pintor francês Leon Scott inventou o Fonautógrafo, que era um aparelho semelhante ao anterior, constituído por um funil no fundo do qual se encontrava uma membrana que tinha presa uma cerda de porco. Como o invento de Thomas Young podia-se ver o aspecto das linhas produzidas pelos sons mas não se podiam reproduzir.
Em 1877 há o grande avanço, e a grande confusão. A 18 de Abril Charles Cros, em França, apresentou o "Paléophone", enquanto a 18 de Agosto, Thomas Alva Edison apresentava o "Fonógrafo". Ambos os aparelhos eram muito semelhantes, constituídos principalmente por um cilindro que se fazia rodar enquanto um estilete gravava o som numa folha de estanho. No final a paternidade da primeira gravação sonora foi atribuída a Edison. Como este tipo de gravação tinha uma duração muito limitada, cerca de um minuto, e só podia ser utilizado 3 ou 4 vezes, em 1886 Chichester Bell e Charles Tainer registaram o "Gramofone" em que a folha de estanho foi substituída por um cilindro de cera mineral, melhorando quer a qualidade sonora, quer a duração dos cilindros. No entanto, a grande revolução acontece passados 2 anos quando Emile Berliner muda a forma dos cilindros para discos planos com 33 cm de diâmetro e 6 de espessura.
Entretanto eram dados os primeiros passos num tipo de gravação completamente novo: a gravação magnética. Em 1898 é apresentado por Valdemar Poulsen um sistema de gravação, "Telegraphone", constituído por um arame que era magnetizado por um electroíman que estava ligado a um microfone. Para a reprodução tornava-se a passar o mesmo arame por um electroíman e, por indução magnética, era reproduzido o som. No início do século XX, a gravação em cilindro caiu em desuso, tendo sido apresentado pela primeira vez em 1907 um disco de dupla face e com a espessura de 1 centímetro. Diversas dimensões dos discos e materiais para a sua confecção foram sendo testados até chegarmos à década de 1950, ano em que os discos passaram genericamente a ser feitos de vinil em vez de goma-laca.
A mudança quer de velocidade quer de material permitiu uma melhor qualidade de som, quer aumentar a capacidade dos discos. Mas o universo da gravação magnética não parou e, em 1934, a BASF, mudou o suporte de arame das gravações para uma fita plástica coberta num dos lados por óxido de ferro. A grande inovação era que este tipo de gravação era reutilizável e editável. Em 1970 começa o estudo da gravação de som em formato digital, mas só em 1983 começou a comercialização do Compact Disc, ou CD.

Sites de Pesquisa:
http://www.aminharadio.com/radio/vinil_historia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenamento_de_%C3%A1udio

Postado por: Ellen Baratter

Nenhum comentário:

Postar um comentário